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quarta-feira, 17 de setembro de 2014

3 péssimos hábitos dos estudantes de Inglês avançados

1. concentrar na forma e não no conteúdo das conversas - eu ainda me lembro dos tempos de começo de estudo quando, ao me permitir conversar com estudantes de Inglês brasileiros mais avançados, eu era corrigido a cada 3 segundos. Com um pouco mais de experiência, eu vi que o erro não estava apenas em mim. É claro que o meu nível de Inglês requeria uma atenção especial e minha gramática provavelmente doía nos ouvidos daquele com mais experiências. Mas o que era mais grave naquele momento, durante a conversa que eu tinha com esse estudante de Inglês, é que ele não sequer se permitia concentrar-se no conteúdo da conversa, ou na intenção na minha fala. Ele estava mais preocupado, talvez como uma maneira de expressar a sua arrogância, o quanto ele sabia em detrimento do pouco conhecimento que eu tinha. Por isso, desde sempre, eu percebi que as correções realmente são necessárias para que o estudante se auto corrija futuramente de forma mais autônoma, mas corrigir alguém de segundo em segundo tem mais a ver com o seu próprio ego do que qualquer outra coisa. É interessante observar que nativos da língua inglesa não se importam com o seu erro quando existe algum tipo de compreensão. Ele quer se comunicar com você, mesmo que ele perceba que o seu Inglês é quebrado e gramaticamente incorreto.

2. Usar palavras mais complicadas para provar seu nível de Inglês - Uma vez, ainda nos meus tempos de estudante de Inglês iniciante, eu tive a oportunidade de falar com uma pessoa que tinha acabado de voltar de Canadá. Eu não entendia porque as suas falas soavam tão complicadas de entender. De começo, eu imaginei que isso era reflexo da minha falta de domínio na língua, mas depois eu vim perceber que ele estava sempre escolhendo as palavras mais difíceis para, talvez, se auto afirmar. Houve até um certo momento em que ele disse que as minhas palavras eram simples demais, e a construção das minhas frases, apesar de certas, não o surpreendiam em nada. É claro que eu aceitei tudo sem dizer nada. Não tinha experiência o suficiente para discutir com ele. Mas hoje em dia, eu vejo que a principal meta de qualquer língua do mundo é comunicação, e não a falta dela. Quando você utiliza-0se de palavras difíceis para, talvez, "enfeitar" o seu discurso, ao menos que você esteja apresentando um projeto acadêmico extremamente técnico, você não está fazendo nada além de obstruir um propósito de comunicação. Por isso, comece a perceber que os nativos sempre escolhem as formas mais simples de se comunicar. Eles não tem nada a provar e, portanto, estão preocupados mais com o conteúdo da fala do que com a sua forma em si.


3. Negligenciar os estudos e perder o estímulo por achar que já sabe de tudo - Quando eu comecei a estudar Inglês, eu tinha aquele pensamento mágico de que um dia eu iria saber de absolutamente tudo da língua e não precisar sequer me preocupar mais. Grande engano. Quem quer estudar e realmente garantir um domínio decente de qualquer língua sabe que esse é um caminho para o resto da vida. Há sempre algo novo para se aprender, independentemente do quão experiente e de quantos anos você tem estudado a língua inglesa. Isso serve, inclusive, até para a nossa própria língua materna. Se soubéssemos de tudo como nativos da língua portuguesa, por que então temos Português na grade escolar de todas as escolas? Então, procure sempre ler, aumentar o vocabulário e treinar todas as suas habilidades, porque uma vez desusadas, é inevitável perder a prática.

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